Lendo esse livro e prestando atenção em todo o conteúdo descrito, é interessante ver como Paulo Freire conseguiu utilizar em pouca quantidade de páginas uma vasta complexidade de idéias que serão fundamentais para a formação de todo e qualquer educador. Além disso esse livro apresenta propostas que serão necessárias para a construção da autonomia dos educandos, respeitando suas experiências de vida juntamente com sua individualidade.
Segundo freire (2006, v.33, p.47) "...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou sua construção." Por isso para a construção do caráter educacional do ser humano é preciso muito mais do que a famosa cartilha proposta por técnicas de ensino ultrapassadas, é necessário conscientizar os educandos, além de estimular, e assim ajudá-los a construir um caráter crítico-social para saber lidar com a clareza com relação a sociedade e a realidade que está inserido.
Capitulo 1 - Não há docência sem discência
É importante destacar que sempre deve existir uma reflexão critica sobre a prática educativa, pois sem ela, a relação "teoria/prática" fica sem conexão. Por isso mesmo, educadores críticos, progressistas e conservadores, todos eles necessitam saber equilibrar a relação teoria/prática, devem ter consciência de que ensinar não é só transferir conhecimento e sim criar possibilidades para o aluno construir e produzir o seu próprio conhecimento, pois de acordo com Freire (2006, v.33, p.23) "...quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender...".
A prática educativa deve rigorosamente decente e pura, pois nela existe uma característica importante que é o caráter formador, o educador deve socializar, deve ser uma pessoa que pensa, que comunica-se e assim propiciar condições de diálogo professor-aluno ou vice versa. E assim, ajudar o aluno a construir o seu saber, além disso essa construção do saber do aluno vai depender da importância que o professor tem com relação a parte social, a comunidade que ele trabalha, assim surgirá mais fácil esse diálogo aberto com o aluno.
Capítulo 2 – Ensinar não é transferir conhecimento
Logo no inicio desse capitulo, Paulo Freire cita que o educador deve estar aberto a indagações, a curiosidade, as perguntas dos alunos, as suas inibições, e já no primeiro parágrafo destaca que sua tarefa, ou seja, a tarefa do educador é a de ensinar e não a de transferir conhecimento. Segundo Freire o ensino não basta ser só aprendido por ele e pelos educandos, mas precisa ser testemunhado, vivido. Por isso é necessário motivar a pesquisa, a vontade de conhecer algo inusitado, respeitando a autonomia do educando, mas também deve propor limite, fazendo tudo isso com bom senso, pois só assim será mais certo poder mediar situações em sala de aula sem impor o educador como autoridade suprema dentro do ambiente de ensino.
É necessário por em pratica a capacidade de indagar comparar, referir, fazendo tudo isso com bom senso, sem julgar, e sempre, tendo oportunidade estimular a curiosidade dos alunos, fazendo com que eles à desenvolvam. Sei que sem curiosidade não existe aprendizado nem ensino, por isso é fundamental saber que aprender não é “decorar os conteúdos do livro” e ensinar não é fazer seu aluno “decorar o conteúdo”, por isso é necessário estimulá-la para continuar a construção do mundo que vivemos conscientizar os educandos com o que está ao redor e assim prevenir uma maior disseminação da violência
Capitulo 3 – Ensinar não é uma especificidade humana
No último capitulo, Paulo Freire defende a necessidade de comprometimento no ensino, é necessário que o professor conheça o que acontece no espaço escolar e estar ciente que ele não passe despercebido pelos alunos, e para que isso aconteça é necessário que o professor seja competente, generoso, saiba equilibrar autoridade/liberdade principalmente na conclusão de suas aulas. Segundo Freire (2006, v.33, p.36) "Não há nada que mais inferiorize a tarefa formadora da autoridade do que a mesquinhez com que se comporte." Por isso, ensinar exige a medida certa de autoridade e liberdade, é indispensável saber equilibrar essas duas atitudes, é necessária a autoridade para a liberdade não tornar libertinagem, e a liberdade para a autoridade não virar autoritarismo.
Com todas essas decisões o professor ainda tem que saber escutar e dialogar com os demais, é fundamental que haja disponibilidade de diálogo e assim respeitar as diferenças e passar segurança para o aluno, só assim surgirá companheirismo e cumplicidade em sala de aula, tornando o ensino muito mais agradável, mostrando que a educação jamais pode ser considerada uma atividade sem vida.
Relação de tópicos para avaliação, confira em seu blog (última data para postagem – 06 de Outubro):
ResponderExcluirSíntese dos Livros:
- Libâneo - Capítulos 1, 2, 3, 4 e 5.
- Freire Pedagogia da Autonomia.
- Veiga e Castanho - Capítulos - 1 e 2.
Pesquisas
- Entrevista o perfil do "Professor Ideal"
- Plano de Aula (objetivos: geral e específico, justificativa, conteúdo, referências)
- Exemplo de Dinâmica
- Síntese dos temas debatidos no "Encontro Pedagógico da FAFIRE".
Que bom que o registrarem a síntese de 3 capítulos. Ressaltaram a intensão do "ensino e aprendizagem", o "aluno e o docente"; sendo uma relação mais ampla que simple transmissão do saber, mas que conduz a inúmeras açoes requeridas do educador.
ResponderExcluirParabéns por esta parte construída.
ResponderExcluirGostei foram objetivos e transmitiram exatamente o contéudo do livro
ResponderExcluirmuito bom,porem o tema do 3º capitulo é: Ensinar é uma especificidade humana.
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