quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Apresentação do Trabalho - John Pestalozzi

http://www.youtube.com/watch?v=jdTIS9_sO1w

Características de um Bom Professor


Criança (9 anos)
Divertido
Que faz passeios
Ajuda nas tarefas
Que elogia quando faz fas tarefas

Adolescente (17 anos)
Escrever pouco
Nota por participação
Fale a mesma lingua

Jovem (20 anos)
Aulas de Campo
Ajuda com as pesquisas

Adulto (31 anos)
Aceita as opiniões
respeite os horários, pois alguns trabalham
Dominio do assunto

domingo, 2 de outubro de 2011

Resumo do Livro de Paulo Freire "Pedagogia da Autonomia"



Lendo esse livro e prestando atenção em todo o conteúdo descrito, é interessante ver como Paulo Freire conseguiu utilizar em pouca quantidade de páginas uma vasta complexidade de idéias que serão fundamentais para a formação de todo e qualquer educador. Além disso esse livro apresenta propostas que serão necessárias para a construção da autonomia dos educandos, respeitando suas experiências de vida juntamente com sua individualidade.
Segundo freire (2006, v.33, p.47) "...ensinar não  é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou sua construção." Por isso para a construção do caráter educacional do ser humano é preciso muito mais do que a famosa cartilha proposta por técnicas de ensino ultrapassadas, é necessário conscientizar os educandos, além de estimular, e assim ajudá-los a construir um caráter crítico-social para saber lidar com a clareza com relação a sociedade e a realidade que está inserido.

Capitulo 1 - Não há docência sem discência

É importante destacar que sempre deve existir uma reflexão critica sobre a prática educativa, pois sem ela, a relação "teoria/prática" fica sem conexão. Por isso mesmo, educadores críticos, progressistas e conservadores, todos eles necessitam saber equilibrar a relação teoria/prática, devem ter consciência de que ensinar não é só transferir conhecimento e sim criar possibilidades para o aluno construir e produzir o seu próprio conhecimento, pois de acordo com Freire (2006, v.33, p.23) "...quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender...".
A prática educativa deve rigorosamente decente e pura, pois nela existe uma característica importante que é o caráter formador, o educador deve socializar, deve ser uma pessoa que pensa, que comunica-se e assim propiciar condições de diálogo professor-aluno ou vice versa. E assim, ajudar o aluno a construir o seu saber, além disso essa construção do saber do aluno vai depender da importância que o professor tem com relação a parte social, a comunidade que ele trabalha, assim surgirá mais fácil esse diálogo aberto com o aluno.

Capítulo 2 – Ensinar não é transferir conhecimento

Logo no inicio desse capitulo, Paulo Freire cita que o educador deve estar aberto a indagações, a curiosidade, as perguntas dos alunos, as suas inibições, e já no primeiro parágrafo destaca que sua tarefa, ou seja, a tarefa do educador é a de ensinar e não a de transferir conhecimento. Segundo Freire o ensino não basta ser só aprendido por ele e pelos educandos, mas precisa ser testemunhado, vivido. Por isso é necessário motivar a pesquisa, a vontade de conhecer algo inusitado, respeitando a autonomia do educando, mas também deve propor limite, fazendo tudo isso com bom senso, pois só assim será mais certo poder mediar situações em sala de aula sem impor o educador como autoridade suprema dentro do ambiente de ensino.
É necessário por em pratica a capacidade de indagar comparar, referir, fazendo tudo isso com bom senso, sem julgar, e sempre, tendo oportunidade estimular a curiosidade dos alunos, fazendo com que eles à  desenvolvam. Sei que sem curiosidade não existe aprendizado nem ensino, por isso é fundamental saber que aprender não é “decorar os conteúdos do livro” e ensinar não é fazer seu aluno “decorar o conteúdo”, por isso é necessário estimulá-la para continuar a construção do mundo que vivemos conscientizar os educandos com o que está ao redor e assim prevenir uma maior disseminação da violência

Capitulo 3 – Ensinar não é uma especificidade humana

No último capitulo, Paulo Freire defende a necessidade de comprometimento no ensino, é necessário que o professor conheça o que acontece no espaço escolar e estar ciente que ele não passe despercebido pelos alunos, e para que isso aconteça é necessário que o professor seja competente, generoso, saiba equilibrar autoridade/liberdade principalmente na conclusão de suas aulas. Segundo Freire (2006, v.33, p.36) "Não há nada que mais inferiorize a tarefa formadora da autoridade do que a mesquinhez com que se comporte." Por isso, ensinar exige a medida certa de autoridade e liberdade, é indispensável saber equilibrar essas duas atitudes, é necessária a autoridade para a liberdade não tornar libertinagem, e a liberdade para a autoridade não virar autoritarismo.
 Com todas essas decisões o professor ainda tem que saber escutar e dialogar com os demais, é fundamental que haja disponibilidade de diálogo e assim respeitar as diferenças e passar segurança para o aluno, só assim surgirá companheirismo e cumplicidade em sala de aula, tornando o ensino muito mais agradável, mostrando que a educação jamais pode ser considerada uma atividade sem vida.